Nesta quinta-feira, a Intel revelou que o seu processador Horse Ridge 2 ajudará a controlar computadores quânticos. É um marco histórico para torná-los práticos e ajudar a empresa a superar os seus concorrentes. O processador Horse Ridge 2 não é um processador quântico em si e faz parte da segunda geração de uma família que se estreou em 2019. No entanto, este processador foi projetado para resolver os desafios de comunicação em computadores quânticos com milhares ou mais de qubits (unidade de informação quântica ou bit quântico).
Se os processadores quânticos são o cérebro da operação, então a Intel considera o Horse Ridge 2 uma medula espinhal que fornece um elo essencial com o mundo exterior. Frio é o segredo A Intel ambiciona superar os seus rivais (Rigetti Computing, IonQ, Honeywell, Microsoft, Google, IBM e PsiQuantum) e o processador Horse Ridge 2 permite chegar ao objetivo. Tornar os computadores quânticos mais práticos é a chave para transformar as máquinas em tecnologia que pode resolver problemas fora do alcance dos computadores convencionais. Além disso, também ajuda a impulsionar avanços na ciência, finanças e logística. A unidade de informação quântica pode armazenar dados em vários estados ao mesmo tempo. Por outro lado, os computadores clássicos só permitem guardar zeros ou um. Para proteger os qubits de influências externas é fundamental guardar alojar os processadores quânticos numa local extremamente frio, apenas uma fração de grau acima do zero absoluto. O líder do programa de hardware de computação quântica da Intel, Jim Clarke afirmou “Se você tem o melhor processador quântico do mundo, mas não tem uma maneira de controlá-lo, não pode fazer nada com ele. A chave para o Horse Ridge 2 é a capacidade de funcionar em temperaturas muito baixas. Reconhecemos que não temos a mesma contagem de qubit que os outros, mas sentimos que esta é uma tecnologia que terá uma escala melhor”.